A sexóloga Mariela Castro, filha do presidente de Cuba, Raúl Castro, sinalizou nesta segunda feira (16) que o governo cubano se prepara no sentido de definir os direitos de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais no país.
Segundo Castro, o trabalho "demonstra a vontade política do governo cubano para enfrentar a homofobia como forma de discriminação, algo incoerente com o projeto emancipador da Revolução Cubana".
A sexóloga disse ainda que os Estados Unidos pagariam pessoas para criticar o governo cubano na rede.
"Os EUA se dedicam a privilegiar vozes sem autenticidade em meios de comunicação, como blogs e redes sociais".
Segundo ela, periódicos internacionais como "El País", da Espanha e o "Der Spiegel", da Alemanha, "manipulam" de forma "grosseira" a opinião pública sobre a questão da homossexualidade na ilha.
De acordo com as declarações, deve ser enviada ao Congresso (Assembleia Nacional do Poder Popular) uma proposta que reconhece a união livre entre pessoas do mesmo sexo. No texto, no entanto, não consta a palavra casamento.
O anteprojeto prevê a alteração do Código da Família de Cuba e é avaliado por juristas vinculados ao Ministério da Justiça e Magistrados ligados à União Nacional de Juristas.
A filha de Raúl Castro acredita na adoção de uma "política de não-discriminação" na próxima conferência do Partido Comunista (28 de janeiro), com possibilidades de votação da proposta no Parlamento, cujas sessões de ocorrem em julho e dezembro.
Mariela Castro é diretora do Centro Nacional de Educação Sexual de Cuba e há anos faz campanha para reconhecimento dos direitos dos homossexuais.
Créditos ao Cena G
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