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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Ministério da Saúde diz que população T é prioridade no Brasil

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, divulgou nota para lembrar o Dia Nacional de Visibilidade Trans, comemorado no último domingo (29). Na mensagem, o Ministério da Saúde diz que a população T é prioridade no Brasil e reconhece o preconceito sofrido por trans de maneira geral.

“As travestis e transexuais são as que mais sofrem com o preconceito e a discriminação decorrentes da transfobia, e este é dos principais fatores que as tornam vulneráveis à infecção pelas DST, HIV/AIDS e hepatites virais. A violência cotidiana a que estão sujeitas é o retrato de uma sociedade que não respeita a diversidade”, diz a nota.

Créditos ao Cena G

Empresa aposta no público gay e cria 'cuelcinha', a calcinha para homens

Foi para presentear um amigo que a jovem estilista Beatriz Rouce, 21 anos, fabricou sua primeira peça de lingerie masculina. "Eu tenho vários amigos homossexuais, e um dia um comentou que seria interessante se houvesse um produto como esse", conta a empresária de Americana, no interior de São Paulo.

"Ele gostou, mais amigos pediram, e eu abracei a ideia", diz Beatriz, que viu no interesse do amigo uma oportunidade de se especializar e abrir a própria empresa.
 
A estilista Beatriz Rouce, 21 anos, criadora das "cuelcinhas". (Foto: Flavio Moraes)
 
Nasceram daí as "cuelcinhas" (de cueca + calcinha), batizadas assim por serem criadas para se adequarem à anatomia do homem, mas com todos os babados, rendas e delicadezas das tradicionais lingeries femininas. Hoje, ela contabiliza a venda de cerca de 50 peças por dia, confeccionadas por uma empresa de costura terceirizada. É dela, no entanto, a escolha dos desenhos, tecidos, aviamentos, acabamentos e moldes de toda a produção.

O empreendimento contou com o total apoio dos pais de Beatriz. Donos há 23 anos de uma metalúrgica na cidade, eles financiaram a abertura, em outubro do ano passado, da Comum de Dois, empresa criada para a filha. Hoje, a mãe de Beatriz cuida também da administração da empresa ao lado de seu outro filho, Rodrigo, que é responsável pelos estoques, logística, emissão de notas fiscais e envio da mercadoria aos clientes.

"Meus pais viram uma oportunidade de crescimento e resolveram investir". Abriram um site na internet, procuraram quem fabricasse as peças e já começaram a receber pedidos e encomendas. As vendas acontecem por Skype e MSN e os produtos são entregues pelos Correios - tudo com a máxima discrição, garante a empresária. Os preços variam de R$ 40 a R$ 55.

A reação ao lançamento da marca, conta Beatriz, foi imediata - tanto dos consumidores quanto dos críticos. Nas primeiras semanas, a "cuelcinha" repercutiu nas redes sociais e o site chegou a cair por conta do alto e inesperado número de acessos. "Não precisamos nem fazer propaganda. Logo já estávamos em blogs e recebendo muitos comentários", conta a estilista.
Peças têm modelagem feita para o corpo masculino. (Foto: Flavio Moraes)
A mãe de Beatriz e gerente da Comum de Dois, Edy Rouce, diz que o filão de homossexuais que gostam de usar peças de roupas femininas existe e é praticamente ignorado no Brasil. "Como empreendedores, é claro que pensamos no resultado. Mas tudo isso surgiu porque esse mercado é carente de coisas exclusivas para eles", diz Edy que, junto com a filha, planeja lançar uma nova linha de produtos no início de fevereiro, sempre ligada ao universo das roupas femininas. "Vamos manter esse conceito".

Tanto na opinião da mãe quanto da filha, grande parte das críticas ao produto vem de pessoas que não entenderam o conceito da marca, destinada a atender um nicho específico de consumidores.

"Não é um produto para homens heterossexuais, para o namorado de nenhuma mulher. É para um nicho dentro do público gay, e vi que em alguns momentos isso não foi compreendido. Mas não vou me esforçar para que isso seja entendido, quem é o público sabe", diz Beatriz.
 
Empresária aplica tendências femininas para criar a lingerie para homens. (Foto: Flavio Moraes/G1)

Segundo Edy, a gerente, a marca oferece produtos que se diferenciam de itens vendidos em sexshops, dedicados a fetiches, porque a ideia é que as calcinhas sejam usadas também no dia a dia, a exemplo das mulheres. "Tem a vertente da noite, a que você usa para a balada. E tem aquela de usar para o escritório que não vai marcar nada, não vai denunciar nada. Um executivo, por exemplo, não vai gostar que apareça um lacinho. Tem modelos mais básicos", diz.

Peças são embaladas discretamente. (Foto: Flavio Moraes/G1)
 
A jovem empreendedora, que até então acumulava no currículo alguns cursos técnicos e trabalhos pontuais na costura, diz que precisou pesquisar e aprender para desenhar as lingeries masculinas. "É difícil porque você tem que aplicar o conceito masculino, com a anatomia diferente, mais a parte da sensualidade". As redes sociais e a internet são as principais fontes de inspiração da empresária para saber das preferências do público e até do que é tendência nas lingeries femininas para aplicá-las às coleções. "É um público exigente, detalhista, que presta atenção no acabamento e vê para onde está indo o dinheiro dele".

Justamente pelo inusitado dos produtos que fabrica, Beatriz entende que a seriedade na produção e no relacionamento com os clientes é fundamental para o crescimento da empresa. "É um trabalho sério, é muita responsabilidade. De não fazer feio, de não vulgarizar, de não me denegrir, nem aos meus clientes", afirma a empresária.
 
Créditos ao G1

Secretário da ONU quer que a África garanta direitos LGBTs

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-Moon, ousou em discursar a favor dos LGBT em pleno território africano, justamente onde somos mais desrespeitados.

Durante um evento na Etiópia, ele pediu que os líderes da União Africana respeitem os direitos gays.

“Ela (a discriminação) levou os governos a tratar as pessoas como cidadãos de segunda classe ou até mesmo criminosos”.

“Os acontecimentos provaram que a repressão está morta. O poder policial não é mais páreo para as pessoas que buscam dignidade e justiça.”

Créditos ao Cena G

Gux Azevedo nega namoro com Ronaldo e explica implicância com Renata


Do dia para noite, o redator Gux Azevedo (na foto) viu seus seguidores no Twitter aumentarem de 108 para 746. No Facebook, já está criando um segundo perfil. A súbita popularidade foi efeito dos rumores de que seria namorado do participante do "BBB12" Ronaldo. Fato negado por ele.

- Ronaldo é apenas meu amigo, nunca namoramos, nos beijamos na boca nem nada do tipo. Também nunca o vi beijar na boca de outro homem. Conheço a ex-namorada dele de Curitiba. Mas não posso afirmar nada da sexualidade de ninguém. Posso apenas falar de mim. Eu sou gay. Para garantir a opção sexual de qualquer outra pessoa, tem que haver provas - afirmou Gux, que também contou como conheceu o "BBB".

- Foi há mais de 4 anos no aniversário de uma amiga em comum em uma boate de São Paulo. Tenho o hábito de brincar, chavecar...Ele foi buscar uma bebida no bar e eu falei "Ô lá em casa...". Ronaldo disse "Sai fora, não sou gay". Eu retruquei. "Mas se fosse...". Depois disso, apresentei uma amiga para ele e ficamos todos conversando.

Mas mesmo descartando a possibilidade de um relacionamento com Ronaldo, por que será que ainda há tantas especulações sobre o assunto? Um dos motivos seria a campanha que Gux fez contra Renata no último paredão. Os internautas acharam que era ciúmes. Na atração, a estudante de psicologia tem investido bastante no paulista. E até dividido a mesma cama no Quarto Selva.

- Não sinto o menor ciúme de Renata com Ronaldo. Queria que ela fosse eliminada por achar que ela não tem um caráter bom para estar no "BBB". Tenho amigos que conhecem a vida dela, sabem de atitudes dela e o próprio ex-namorado, que a Renata abandonou para entrar no programa, disse que ela é ninfomaníaca. Jamais gostaria de ser exposto dessa forma por uma pessoa tão íntima. Mas acho que ela é uma má influência para o meu amigo. Renata está usando ele no jogo. Sei de mais coisas, mas não posso dizer. Só que é algo que me incomoda muito em um ser humano e uma barreira de preconceito que ainda não consigo romper.

BigBlog - Você acha que Renata faz o tipo do Ronaldo?

Gux - Por carência sim. Ronaldo é um excelente jogador, está articulando muito bem e acho que o ciúmes que demonstrou sentir de Renata com Jonas deve ser uma jogadinha dele para conseguir mais um aliado no jogo. Casais podem encantar o público. Mas ela é egoísta, só faz as próprias vontades... Pode ser que quando ele saia do programa e veja ela dando mole para o Jonas e depois indo até ele, fique chocado.

BigBlog - Acha que aconteceu algo entre eles debaixo do edredom?

Gux - Não. Como disse, ele está jogando muito bem, se envolvendo em possíveis polêmicas. Tanto Renata como Ronaldo são exibicionistas. A própria barba que ele descoloriu é um sinal de manifesto "Olha, estou aqui". Na minha opinião, os dois conversaram e combinaram de gerar essa dúvida no público. Devem estar rindo muito disso juntos.

BigBlog - Para quem acha que ele dará o colar do anjo?

Gux - Estou bastante em dúvida, mas acho que pode ser para Fabiana, como uma forma de selar uma amizade. Eles conversaram após a prova do líder, em que ela o vetou e pediram desculpas um para o outro. Se acertaram. Pode ser que ele a imunize como uma forma de mostrar que não tem nada contra ela.

BigBlog - Se fosse chamado para entrar no "BBB", toparia?

Gux - Nunca. Se desse jeito, aqui fora, já está incômodo... Lá dentro, não teria como me defender.

BigBlog - Ronaldo está sempre bem arrumado. Ele é metrosexual?

Gux - Total, ele é bem vaidoso, gosta de moda, bons perfumes. Usamos o mesmo perfume até. Está com o cabelo sempre ajeitado, faz a unha. Outro dia ele estava comentando na casa que precisava fazer uma limpeza de pele. Gosta de estar bonito.

Abaixo, Gux em sua campanha "Fora Renata" no último paredão!


Créditos ao O Globo

Adolescente gay de 14 anos comete suicídio, após sofrer assédio homofóbico.

Philip Parker tirou sua vida, com apenas 14 anos de idade.

ESTADOS UNIDOS - Mais um adolescente gay comete suicídio nos EUA. Agora foi a vez de Philip Parker, um garoto de 14 anos que foi vítima de assédio homofóbico na escola. A tragédia ocorreu no Tennessee, estado cujo Senado votava a um ano, um projeto de lei que proibia professores de mencionar a homossexualidade em sala de aula.

Os pais do garoto se arrependem por não estarem plenamente conscientes do sofrimento pelo que seu filho estava passando. "Eu deveria ter percebido que algo estava errado, mas ele parecia feliz", disse sua mãe, Gena Parker. Aparentemente, depois de descobrir o corpo enforcado do garoto, seus pais encontraram um bilhete escrito a mão que dizia: "Por favor, me ajude mamãe". Philip teria dito também a sua avó, Ruby Harris, que se sentia como se havia uma grande pedra oprimindo seu peito, e que tudo que ele queria era se livrar dela e poder respirar livremente.

A morte de Phillip Parker aconteceu logo após outro adolescente gay do Tennessee, Jacob Rogers, tirar sua própria vida depois de também sofrer assédio homofóbico, tragédia que ocorreu alguns dias após o suicídio de outros dois jovens: Jeffrey Fehr, 18, e Eric James Borges, de 19 (este último cresceu em uma família fundamentalista cristã que inclusive tentou exorcizá-lo). Em todos os casos mencionados, o suicídio foi cometido após anos de sofrimento pela mesma causa. Estes são apenas alguns dos casos de suicídio de adolescentes que vem acontecendo nos últimos anos e que, infelizmente, não param, e provavelmente representam apenas a ponta do iceberg.

O Tennessee não é exatamente um estado fácil de se implementar políticas contra o bullying homofóbico. Em maio de 2011, o Senado aprovou um projeto de lei proibindo os professores de ensino fundamental e médio no Estado a fazerem qualquer menção a homossexualidade em sala de aula. O projeto, também conhecido como "don’t say gay", foi patrocinado pelo deputado Stacey Campfield, que passou vários anos lutando para levá-lo adiante.

A medida não conseguiu entrar em vigor, uma vez que estava aguardando a ratificação pela Câmara dos Representantes do Estado, mas não se descarta sua futura aprovação. Enquanto isso, os conservadores do Tennessee promovem outro projeto que impediria a punição a homofóbicos, quando o assédio moral for motivado por preceitos religiosos. 
 
Créditos ao Mundo Mais

Pré-candidaturas GLBTs já são 76

Levantamento feito pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais (ABGLT) já contabiliza uma relação de 76 pré-candidatos às eleições de outubro.

A maioria é gay, com 43 representantes. Em seguida, aparecem na lista 17 travestis, 8 lésbicas, 6 transsexuais, um bissexual e uma drag queen. De acordo com a entidade, há integrantes do movimento em 21 unidades da federação dispostos a pleitear cargos públicos neste ano. A maioria está em Minas Gerais, com 12 pré-candidatos.

Há 11 em São Paulo e sete em Alagoas. No Rio de Janeiro, há apenas dois representantes do movimento — um da capital e outro de São Gonçalo. A cidade onde há maior número de pré-candidatos é Maceió, com sete representantes.

A associação também listou os partidos que representam os pré-candidatos. São 13 legendas no total. A mais citada é o PT, com 20 políticos. O PSB tem 12, o PCdoB tem oito e o PSDB e o PV têm seis cada um.

Há seis pré-candidatos cujo partido não foi listado. No levantamento, não há indicação do cargo para o qual cada político pretende se candidatar.

Neste ano, os brasileiros escolherão seus prefeitos e vereadores. Os partidos políticos têm até 5 de julho para requerer o registro de seus candidatos na Justiça Eleitoral. As eleições estão marcadas para o dia 7 de outubro.

Créditos ao O Globo

Maceió é a cidade do Brasil que terá mais candidatos homosexuais

Um levantamento feito pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais (ABGLT) e publicado no jornal O Globo coloca Maceió como a cidade com o maior número de candidatos homossexuais em todo o Brasil, sendo sete no total.

De acordo com a entidade em todo o Brasil já se contabiliza uma relação de 76 pré-candidatos às eleições de outubro. A maioria é gay, com 43 representantes.

Em seguida, aparecem na lista 17 travestis, 8 lésbicas, 6 transsexuais, um bissexual e uma drag queen. De acordo com a entidade, há integrantes do movimento em 21 unidades da federação dispostos a pleitear cargos públicos neste ano. A maioria está em Minas Gerais, com 12 pré-candidatos.

Há 11 em São Paulo e 7 em Alagoas. No Rio de Janeiro, há apenas dois representantes do movimento — um da capital e outro de São Gonçalo. A cidade onde há maior número de pré-candidatos é Maceió, com sete representantes.

A associação também listou os partidos que representam os pré-candidatos. São 13 legendas no total. A mais citada é o PT, com 20 políticos. O PSB tem 12, o PCdoB tem oito e o PSDB e o PV têm seis cada um.

Há seis pré-candidatos cujo partido não foi listado. No levantamento, não há indicação do cargo para o qual cada político pretende se candidatar.

Neste ano, os brasileiros escolherão seus prefeitos e vereadores. Os partidos políticos têm até 5 de julho para requerer o registro de seus candidatos na Justiça Eleitoral. As eleições estão marcadas para o dia 7 de outubro.

Créditos ao Cena G

Jogadores contra a homofobia

 
A Associação de Jogadores Profissionais do Reino Unido (PFA) criou uma campanha contra a homofobia no futebol. O pôster, que será distribuído entre os principais clubes da Grã-Bretanha, diz o seguinte: quando você faz parte de um time, você nunca está sozinho. Somos todos vencedores. De acordo com a imprensa inglesa, nenhum jogador britânico declarou-se homossexual publicamente desde Justin Fashanu em 1990. A notícia foi divulgada através de uma entrevista ao tablóide “The Sun”. Desde que a edição do jornal com a polêmica capa “Estrela do futebol de £ 1 milhão: EU SOU GAY” foi lançada, a carreira de Justin entrou em declínio.
 
Créditos ao Globo Esporte

Belo Horizonte recebe evento sobre transexualidade nesta segunda-feira

A capital mineira vai comemorar o Dia Nacional da Visibilidade Trans, dia 29 de Janeiro com um evento no Centro Cultural da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O evento será nesta segunda-feira (30), a partir das 18h e conta com mesas-redondas sobre o tema, além de exibição de filmes e exposição de fotos.

Informações pelo telefone (31) 3409-6287.

Créditos ao Cena G

Sem escola, corte gay do carnaval faz apelo para desfilar na Sapucaí

Ensaio técnico do Salgueiro na Marquês de Sapucaí, no Rio (Foto: Roberto Teixeira/ EGO)

Com 1,93m de altura, pesando 92kg e calçando 42, a rainha Andréia Bionda comanda a corte do carnaval gay, acompanhada por um rei e mais duas princesas. A iniciativa surgiu para mostrar ao grande público que a folia vai além das mulatas e das beldades que desfilam seus corpos na Sapucaí.

“Estamos aqui procurando uma escola para desfilar. O carnaval é uma festa onde várias pessoas se concentram sendo que grande parte dos profissionais que fazem o carnaval acontecer são gays ou simpatizantes da causa. Por isso resolvemos criar a nossa corte e mostrar que a festa não tem preconceito”, disse João Victor, assessor do grupo que marcou presença neste domingo, 29, durante os ensaios técnicos no sambódromo carioca.

O concurso para escolher a corte do carnaval gay aconteceu no final do ano passado na quadra da escola de samba Estácio de Sá. Além do título, a rainha Andréia ganhou as próteses de silicone para os seios e um prêmio em dinheiro.
 
Créditos ao Ego

1ª Parada da Diversidade de Verão de São José e Região acontece em fevereiro em SC

São José, em Santa Catarina, vai realizar no dia 12 de fevereiro, a 1ª Parada da Diversidade de Verão de São José e Região, que tem concentração a partir das 15h, em frente à Prefeitura Municipal.

Tendo como madrinha a ministra da Pesca, Ideli Salvati, a festa vai contar com a presença de Léo Áquilla e som do DJ Fábio Flyer, do Rio de Janeiro.

Créditos ao Cena G

Governo do DF cadastra público LGBT em programas sociais

Secretaria de Desenvolvimento Social, do Distrito Federal, promove ensaio fotográfico de travestis e transexuais por ocasião das comemorações do Dia da Visibilidade de Travestis e Transexuais, comemorado em 29 de janeiro. (Foto: Rafaela Céo/G1)
A Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest) realiza, nesta segunda-feira (30), a inscrição de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBTs) no cadastro único para programas sociais do governo federal.

Foram identificadas pessoas LGBTs, principalmente travestis e transexuais, em situação de extrema pobreza no DF, segundo dados da Sedest. Estimativa da secretaria indica que há 4 mil pessoas desse público em vulnerabilidade social. O levantamento levou em conta a renda per capita menor de um salário mínimo.

As inscrições são realizadas até as 17h no posto de cadastramento localizado no antigo Touring, próximo à Rodoviária do Plano Piloto.
 
A ação faz parte da busca ativa, uma estratégia permanente e continuada do DF sem Miséria, que atua em consonância com o plano nacional Brasil sem Miséria, para identificação das famílias pobres e extremamente pobres que ainda não estão no cadastro único.

A busca ativa por pessoas em situação em extrema pobreza na capital federal é voltada também para catadores de materiais recicláveis, população em situação de rua e quilombolas. Desde 2011, informa a secretaria, mais de 2 mil catadores de materiais recicláveis foram inscritos no cadastro único.

Com a iniciativa, a Sedest espera unificar os 167.336 beneficiários que participavam de quatro bases de dados no Distrito Federal. Os inscritos no cadastro único, podem ter acesso a programas como a tarifa social de energia e o auxílio natalidade, além do Bolsa Família.

Ensaio fotográfico
Paralelamente ao cadastro, a Sedest promove ensaio fotográfico de travestis e transexuais por ocasião das comemorações do Dia da Visibilidade de Travestis e Transexuais, comemorado em 29 de janeiro.

As fotos vão ser expostas durante o 1º Encontro de Travestis e Transexuais do Distrito Federal que será realizado no dia 6 de março, na Câmara Legislativa.
 
Créditos ao G1

Na Venezuela, polícia recebe treinamento para proteger e lidar melhor com transexuais

Policiais da Venezuela receberam um treinamento especial voltado para aprimorar a defesa dos direitos humanos dos homossexuais e transexuais.

De acordo com José Merentes, coordenador geração da Associação Civil, a ação é para que policiais se atentem para o fato de que gays e trans são “cidadãos com os mesmo direitos que a demais população”.

O primeiro treinamento aconteceu em San Juan de los Morros, capital do estado venezuelano de Guárico.

 Créditos ao Cena G

PC cubano ante o desafio de acabar com a discriminação a homossexuais

HAVANA, Cuba, 28 Jan 2012 (AFP) -Duas décadas depois de ter abandonado seu caráter ateu e aceitar pessoas religiosas em suas fileiras, o Partido Comunista de Cuba (PCC) enfrenta um novo desafio em sua primeira conferência nacional em meio século: acabar com a discriminação aos homossexuais.

No conclave, que começou neste sábado, no Palácio das Convenções de Havana, 811 delegados analisam uma centena de propostas para modernizar o partido único, entre elas a de abrir suas portas, as do governo e AS do exército aos homossexuais, perseguidos e marginalizados depois da vitória da revolução de Fidel Castro, em 1959.

Um documento propõe à militância "enfrentar os preconceitos raciais, de gênero, crenças religiosas e orientação sexual" que "possam originar qualquer forma de discriminação ou limitar o exercício pleno dos direitos das pessoas, entre eles os de ocupar cargos públicos, participar de organizações políticas" e "da defesa".

Em seu IV Congresso, de 1991, o PCC abandonou seu caráter ateu, permitindo o ingresso de pessoas religiosas, mas manteve, na prática, suas reservas para com os homossexuais, numa sociedade que arrasta décadas de machismo e discriminação.

A conferência foi aberta dois dias depois de concluído, em Havana, um congresso internacional de sexologia, no qual a especialista Mariela Castro, filha do presidente Raúl Castro, lembrou que "o tratamento" dado, durante anos, à comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) foi "discriminatório e excluyente" na ilha.

Nos anos 60, muitos homossexuais cubanos precisaram exilar-se ou permaneceram reclusos nas Unidades Militares de Ajuda à Produção (campos de trabalho) por não corresponder ao modelo "revolucionário".

A marginalização prosseguiu nos anos 70 e obras de escritores homossexuais, como Virgilio Piñera e Reinaldo Arenas, despareceram das livrarias e editoras, até que foram tiradAs do ostracismo, há poucos anos.

Mariela Castro, diretora do Centro Nacional de Educação Sexual, lidera, com o apoio de seu pai, uma cruzada contra a homofobia e pelo respeito aos direitos dos gays no país. Em janeiro de 2010, pediu em uma carta ao Partido Comunista Cubano o fim da discriminação contra os homossexuais.

Surpreendendo seguidores e adversários, o líder cubano Fidel Castro, afastado do poder desde 2006 por questões de saúde, admitiu, em setembro de 2010. sua responsabilidade na marginalização dos homossexuais, qualificando-a mesmo de uma "grande injustiça", numa entrevista concedida ao jornal mexicano La Jornada.

Por intervenção de Mariela Castro, o governo aprovou em 2008 as cirurgias de mudança de sexo, 20 anos depois de terem sido suspensas, após uma primeira e única operação de um homem que quis se tornar mulher, e que motivou uma grande polêmica. A filha do presidente também incentiva as uniões de gays e o reconhecimento legal dos transexuais.
 
Créditos ao G1

Torcida organizada do Palmeiras pode ser multada por homofobia

Segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a Mancha Alviverde, torcida do Palmeiras, pode ser multada em até R$ 55 mil por ter exibido no início do mês uma faixa com os dizeres "A homofobia veste verde".

Era um protesto contra a eventual contratação do volante Richarlyson pela equipe. A Secretaria Estadual da Justiça abriu processo contra a uniformizada para apurar crime de discriminação.

Créditos ao Cena G

Ex-BBB Ariadna julga concurso da rainha gay do Carnaval de Cubatão

Ariadna em Cubatão (Foto: Twitter/Reprodução)

A ex-BBB Ariadna participou na noite deste sábado, 28, do concurso que escolheu a rainha gay do carnaval da cidade paulista de Cubatão. Ariadna desfilou, foi jurada, posou com a corte momesca da cidade e depois postou tudo no Twitter. "Galeraaaaaaa queria agradecer o carinho enormeeee das pessoas de Cubatão ....uauuuu quanta energia boa... Agradeço a todos por tudo!", escreveu ela.

Créditos ao Ego