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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Morte de dançarino carioca pode estar ligada à homofobia

Parentes e amigos se despediram do dançarino Gualter Damasceno Rocha, 22 anos, o Rei dos Passinhos, espancado até a morte no dia 1º de janeiro. O corpo do jovem, também conhecido como Gambá, foi exumado, após ter sido enterrado como indigente no cemitério de Santa Cruz, Zona Oeste do Rio. Durante o velório no cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador, alguns presentes levantaram a hipótese de a vítima ter sido alvo de uma ataque homofóbico.

Segundo a juíza Thelma Fraga, coordenadora do projeto Grão, que mantém crianças longe da criminalidade, a versão é plausível.

“Os ferimentos são compatíveis com outros ataques motivados por homofobia. Mesmo não sendo homossexual, ele quebrava paradigmas e pode ter irritado alguém com sua dança”, acredita a juíza, que conheceu Gambá quando foi jurada da “Batalha dos Passinhos”, na qual o jovem ficou em 1º lugar.

A cantora Preta Gil compareceu ao sepultamento do jovem e amparou a mãe de Gambá. A cantora havia se oferecido para pagar todos os custos do velório e do enterro e mandou confeccionar camisas com a foto do jovem. Ela revelou que havia convidado Gambá para ser dançarino em seus shows no Rio.
 
Créditos ao Cena G

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