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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Zagueira transexual de Samoa Americana quer ajudar seu país

Faltando quase 900 dias para a Copa do Mundo do Brasil, as eliminatórias já acontecem em todo o mundo e revelam histórias surpreendentes. Um exemplo é o caso das ilhas do Pacífico, que brigavam pela chance de disputar com outros países da Oceania e, depois, com o quarto colocado de Caribe, América do Norte e Central uma única vaga no campeonato.

Samoa, Samoa Americana, Ilhas Cook e Tonga jogaram entre si em busca da possibilidade de vir ao Brasil em 2014. Uma disputa marcada por histórias como a de Jahya. A zagueira de Samoa Americana é transexual, e conseguiu no campo o direito de defender a seleção masculina de seu país.

"Eu costumo dizer que já alcancei meus sonhos, mudando a história do futebol de Samoa Americana e ajudando outras pessoas que se sentem diferentes. Eu quero ajudar mais gente. Não apenas transexuais, mas todos que se sentem discriminados de alguma forma. Eles precisam ir à luta e alcançar sonhos" diz a zagueira.

Jahya nasceu homem, mas de acordo com a cultura pôde ser criado como mulher (a espécie de terceiro gênero é chamada de "fa´afafine"). Ou seja, não se caracterizou uma mudança de sexo, comum nos casos em que a nova identidade é adquirida.
 
Créditos ao Cena G

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